Regras e Tutorial para Transformações.

Caminho silenciosamente pelo bosque da cidade de Forks, um lugar pouco visitado por mim, não saio muito de minha propriedade, no máximo vou ao meu banco que está atualmente na cidade, sendo uma 'banqueira', fazendo meu papel diante dos humanos. Hoje quis fazer uma coisa diferente. Com uma regata branca, maxiblazer preto, jeans colado realçando minhas curvas, all star, óculos Rayban aviador com lentes escuras e cabelos soltos emoldurando minha face. Sempre uso óculos escuros, meus olhos na maioria das vezes estão na cor vermelha e derivados, pois bebo muito sangue humano que pego no hospital da cidade. Pois não sou de atacar humanos, fazem muito escândalo, mais confesso que um agora não seria mau, estou morta de cede.

Sinto um cheiro adocicado, que não poderia ser nada mais nada menos que um humano por perto, um humano gostoso... E pelo forte cheiro, concluo que está sangrando ou com machucados expostos, humm... Minha garganta começará a arder e um gosto amargo invade minha boca. Balanço a cabeça como que expulsasse o cheiro do sangue da minha cabeça, mais nada adiantou. O humano estava cada vez mais perto, minha cabeça só se passa a palavra 'sangue sangue sangue' como se eu fosse um maníaca, coisa que de certa forma eu sou.

Fecho os olhos para controlar meus instintos de atacar. Eu sou uma vampira diferente, não mato, não mato... Repito para mim mesma em pensamento. Deveria ter me alimentado antes de pensar em sair de casa. Com muita luta, me deixo tomar por meus instintos mais primitivos, corro como um animal selvagem em direção a minha vítima, como um leão atras de seu cordeiro para o jantar. Chego rapidamente em meu jantar e paro atrás das arvores me contendo, como eu suspeitava a mesma estava com alguns ferimentos sangrando, coisa que pouco me importei. Sua jugular me chamava juntamente com suas veias pulsantes de vida. Abro a boca deixando minhas presas a mostras, presas afiadas e com mais de quatrocentos e cinquenta anos de idade. Saio de trás das arvores pulando selvagemente sobre a pobre garota ferida, a jogando contra uma das arvores, fazendo-a desmaiar no mesmo instante.

Com a menina caída aos meus pés, agora com mais um ferimento na cabeça, eu estava ficando completamente louca, queria sentir o sabor, o doce e quente sangue humano em meus lábios, no meu corpo. Me debruço por cima da garota a mordendo em seu lindo e branco pescocinho, meus dentes perfuraram o mesmo como se fosse papel, seu sangue doce e suave tocou meus lábios, como adorava o sangue dos humanos. Sugo o sangue do corpo da moça como se fosse um suco de caixinha no sabor sangue, seu sangue quente descendo por minha garganta, fazia minha cabeça delirar de prazer. Tomando a vida da garota, gota á gota de sangue. Sinto seu corpo começar a se desfalecer, ai que caio em mim novamente.

Saio de cima da garota, me prostrando de pé ao lado do corpo da mesma a beira da morte agora, já praticamente sem sangue nas veias para bombear ar para seu mísero cérebro e coração. Passo a mão em meus lábios limpando o sangue que escorria, ou melhor a vida da garota que escorria de meus lábios. Fico em choque por alguns segundos, tentando entender como eu tinha me deixado levar tão longe, fui tão... vampira.

Mas tomo uma decisão, mas por mim do que pela moça, iria transformá-la em uma vampira, não me sentia bem tendo tirado sua vida humana, para pelo menos tentar me redimir, lhe daria uma segunda chance de viver, dessa vez pela eternidade. Talvez fosse um presente, talvez uma maldição, mais ela depois de transformada decidiria como queria considerar sua segunda chance.

Ouço os batimentos cardíacos da garota ficam mais fracos, ela estava definitivamente morrendo. Me debruço novamente sobre ela sem demorar, começo a dar mordidas pelo corpo da menina em áreas vitais como: pulsos, peito esquerdo, tornozelos e outra mordida do outro lado do pescoço onde ainda não havia mordido. Fazendo com que meu veneno se espalhasse mais rápido pela corrente sanguínea dela, e para que sua transformação tivesse total sucesso e fosse mais rápida é óbvio. Podia até imaginar a dor que ela sentiria com está transformação, uma dor insuportável que lhe daria a vida eterna.

Após as mordidas, pego o corpo da moça ensaguentado e o jogo em meus ombros, não poderia lhe deixar ali, tinha que lhe ensinar tudo sobre vampira quando acordasse, assim como foi comigo é o mínimo que eu posso fazer depois do sofrimento que lhe causei. Corro em minha velocidade vampírica em direção a um chalé abandonado no meio da floresta, onde ela poderia se transformar em paz e ser educada. Chegando no chalé, a limpo, a visto e a deixo deitada na cama, enquanto eu já limpa também fico sentada á sua frente a observando, esperando por um sinal de vida e conclusão da transformação.